Santa Ceia

A narrativa da última ceia de Jesus com seus discípulos se encontra nos três Evangelhos sinóticos (possuem narrativas, estruturas semelhantes), a saber, na ordem que se encontram na Bíblia Mateus (26, 26 – 29); Marcos (14, 22 – 25); Lucas (22, 14 – 18).

No Evangelho de João o que há é a descrição da ceia, mas sem a narrativa da instituição e sim a cena do lava-pés e o discurso da despedida de Jesus.

A última ceia está representada de várias formas, técnicas por diversos artistas, a mais célebre e conhecida é a última ceia de Leonardo da Vinci (1452 – 1519) que se encontra na igreja e convento Santa Maria Delle Grazie em Milão, Itália.

Esta arte apresentada de forma bem colorida era desejo de quem a encomendou.

Assim Jesus ocupa a centralidade da cena como é comum na maioria das artes sobre a última ceia.

A simplicidade da mesa contendo apenas o pão e o cálice de vinho expressa todo significado da ceia onde Jesus se deixa em corpo e sangue, antecipando o que Nele se sacramentalizou na cruz.

A Eucaristia é no pão e no vinho despojamento, entrega, simplicidade de vida, partilha e comunhão e em João com a cena do lava-pés e serviço na caridade aos semelhantes.

Como sentido de unidade, o que é pedido de Jesus aos seus o amarelo que envolve todos exceto o que está em veste lilás à esquerda de quem observa que representa Judas, o traidor, expressa a santidade de todos em Jesus. É o halo de luz que os envolvem.

Ao fundo o azul escuro com estrelas relembra a noite da ceia onde após, Jesus se dirige com três de seus discípulos ao horto de Getsêmani para orar e onde ocorre a sua prisão.

Técnica de acrílica sobre tela.

                                                             Ademir Zanarelli.

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